BINGO INORGÂNICO: JOGO DESENVOLVIDO EM UMA DAS ETAPAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE QUIMICA II
Abstract
O Ensino de Química é em geral tradicional, centralizando-se na simples memorização e repetição de nomes, fórmulas e cálculos, totalmente desvinculados do dia-a-dia e da realidade em que os alunos se encontram (OLIVEIRA, 2004).
O uso de jogos no ensino de Química tem sido uma ferramenta de grande auxílio para o professor. Segundo kishimoto (1994), “o jogo é considerado um tipo de atividade lúdica, possui duas funções: a lúdica e a educativa. Elas devem estar em equilíbrio.” O uso de jogos no ensino de Química tem se mostrado como uma alternativa muito adequada como meio de motivação e melhora na relação ensino-aprendizagem. Segundo Miranda (2002), “a utilização de jogos em sala de aula pode trazer benefícios pedagógicos a fenômenos diretamente ligados à aprendizagem: cognição, afeição, socialização, motivação e criatividade.”
Há vários estudos que apontam a atividade lúdica como mecanismo de ensino, sendo essa a atividade lúdica, segundo Soares (2008), todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer enquanto sua execução, ou seja, divertir o praticante. Se há regras, essa atividade lúdica pode ser considerada um jogo.
Segundo Proença (2002) o jogo oferece tanto um espaço de vivência e apreciação quanto de experimento e reflexão através do contato simulado com a realidade modelada. O que irá distinguir a forma de apreensão desses modelos através do jogo ou através da
leitura e do estudo é a dinâmica e o universo lúdico do próprio jogo.
Nessa perspectiva, o jogo não é o fim, mas o eixo que conduz a um conteúdo didático específico, resultando em um empréstimo da ação lúdica para a aquisição de informações (KISHIMOTO, 1996).
O principal objetivo que se esperou alcançar com o desenvolvimento desse jogo foi que os alunos compreendessem as quatro funções inorgânicas.