Reestruturação Produtiva sob a forma da Produção Flexível: forma extrema de Revolução Passiva

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DOI :

https://doi.org/10.33837/msj.v1i2.90

Résumé

Partimos da concepção de que, se a hegemonia nasce na fábrica, ela absolutamente não se esgota nela. Para tornarem-se hegemonia, os valores e ideais que emergem da produção precisam articular-se sob a forma de um discurso coerente acerca do mundo, precisam dar origem a uma teoria total acerca das relações humanas; imbricar-se no cotidiano dos trabalhadores; universalizar uma visão de mundo, um projeto de classe (ou de frações de uma classe social). É por isso que a reestruturação produtiva sem uma forma de gestão que estimule – coercitivamente ou não – o envolvimento e a participação dos assalariados tornam-se um mecanismo estéril do ponto de vista da reprodução ampliada do capital. Podemos, portanto, vislumbrar que o capital não prescinde da força de trabalho, tem, ao contrário, que a envolver, capturando-a e subalternizando-a.

 

Biographie de l'auteur

Cristhian Dany de Lima, Instituto Federal Goiano

É mestre (2012) e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia (2005).

Atualmente é professor no IF Goiano(Campus Urutaí)  e pesquisador vinculado ao Grupos de Pesquisa Trabalhadores, Sindicalismo e Política e do Grupo de Estudos Marxistas: Marx e Gramsci – ambos na UFU (Universidade Federal de Uberlândia).

Atuando principalmente com os seguintes temas: reestruturação produtiva, reengenharia produtiva, classes trabalhadoras (condições de trabalho e vida), Pensamento político de Marx e Gramsci, Movimento operário e sindicalismo, trabalhadores e política, cinema, religiosidade popular, religiões de matriz africana e candomblé.

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Publiée

2018-03-18

Comment citer

Lima, C. D. de. (2018). Reestruturação Produtiva sob a forma da Produção Flexível: forma extrema de Revolução Passiva. Multi-Science Journal, 1(2), 34–44. https://doi.org/10.33837/msj.v1i2.90

Numéro

Rubrique

Human and Social Sciences