AVALIAÇÃO SENSORIAL DE COMPOTA DE ABACAXI “PÉROLA” ADOÇADA COM EDULCORANTES
DOI:
https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.961Palavras-chave:
Aceitação, ananascomosus, consumidores, mapa de preferênciaResumo
Para a escolha de qual é o melhor edulcorante ou o mais adequado, são necessários vários testes uma vez que, devem ser seguros, compatíveis com o alimento e ao mesmo tempo agradáveis ao paladar do consumidor. A única forma de se avaliar a aceitação de um edulcorante é por meio de testes sensoriais afetivos. Este estudo teve como objetivo, verificar se existe diferença sensorial significativa para o consumidor quanto à aceitação de 6 amostras de compota de abacaxi “Pérola” adoçadas com sucralose, sucralose/sacarose, estévia, estévia/sacarose, acessulfame-K e acessulfame-K/sacarose por testes de aceitação e análises estatísticas uni e multivariada. As amostras foram avaliadas por 120 consumidores do produto. Foram aplicados testes de aceitação com escala hedônica verbal estruturada de 9 pontos, para avaliação dos atributos de aparência, aroma, sabor, textura e impressão global, teste de escala do ideal para avaliar o teor do gosto doce e teste de intenção de compra do consumidor. Os resultados foram analisados pela análise de variância (ANOVA) e pela análise multivariada com a construção do mapa de preferência interno. Pelo teste de Scott-Knott (p > 0,05), a amostra adoçada com sucralose obteve maior aceitação pelos consumidores, e a amostra adoçada com acessulfame-K obteve menor aceitação. O mapa de preferência interno e a intenção de compra dos consumidores confirmaram os resultados do teste de Scott-Knott, indicando maior aceitação pela amostra de compota de abacaxi adoçada com sucralose.
Referências
Almeida, E. L., Ramos A. M., Binoti, M. L., Chauca, M. C., Stringheta, P. C. (2009). Análise de perfil de textura e aceitabilidade sensorial de goiabadas desenvolvidas com diferentes edulcorantes. Revista Ceres, 56 (6), 697-704.
ANVISA. (2008). Legislação. Visalegis. Resolução RDC nº. 18, de 24 de março. Dispõe sobre o “Regulamento Técnico que autoriza o uso de aditivos edulcorantes em alimentos, com seus respectivos limites máximos”. Diário Oficial da União. Disponível em:<http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=30216&word>. Acesso em: 12/03/2017.
Brasil. (1978). Ministério da Saúde. Anvisa. Resolução CNNPA nº12, de 24 de Julho. Compota ou fruta em calda. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78_compota.htm>. Acesso em: 12/03/2017.
Brasil. (2002). MAPA. Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo. Divisão de Classificação de Produtos Vegetais. Instrução normativa/SARC nº 001, de 1º de Fevereiro. Disponível em: <http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=visualizarAtoPortalMapa&chave=661183307>. Acesso em: 12/03/2017.
Brito, C. A. K., Bolini, H. M. A. (2009). Perfil sensorial de edulcorantes em néctar de goiaba. Alimentos e nutrição, 20 (4), 561-572.
Buainain. A. P. M. (2014). Impacto do uso de edulcorantes na formulação de bolos sabor baunilha: perfil descritivo e estudo de consumidor. (Dissertação). Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Caetano, P. K. (2016). Desenvolvimento e aceitação de compota de figo convencional e diet. (Tese de doutoramento). Universidade Estadual Paulista, Brasil.
Dutra, M. B. L. (2014). Impacto da Utilização de diferentes edulcorantes no perfil sensorial descritivo, análise tempo-intensidade múltipla e estudos de consumidor de néctar de acerola. (Tese de doutoramento). Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Leite, I. F. S., Moura, T. C., Alixandre, B. M. A., Pereira, F. K., Farias, F. G. (2016). Avaliação sensorial, microbiologia e físicoquímica de suco artificial de laranja adicionado de diferentes agentes adoçantes. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. 11(4), 194-197.
Marques, M. A. R., Matias, J. F., Ramos, E. C., Fonseca, C. S. (2012). Análise do conhecimento do consumidor diante o uso de adoçantes. Anais IV SIMPAC. 4 (1), 61-66.
Meletti, L. M. M., Sampaio, A. C., Ruggiero, C. (2011). Avanços na Fruticultura tropical no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura. 33, 73-75.
Miranda, D. S. A., Pessoa, T., Figuêredo, R. M. F., Gurjão, F. F., Pinheiro, R. M. M., Martins, A. G. L. A. (2015). Elaboração e caracterização de néctar de abacaxi pérola adoçado com glucose de milho. Revista Agropecuária Técnica, 36 (1).
Nogueira, J. P., Jesus, M. A. C. L. (2014). Desenvolvimento, avaliação físico-química, sensorial e colorimétrica da geleia de seriguela diet. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 8 (2), 1539-1540.
Oliveira, E. N. A. (2012). Processamento e Caracterização e Armazenamento de Geleia Tradicional e Dietética de Umbu-Cajá. (Dissertação). Universidade Federal de Campina Grande, Brasil.
Pinheiro, A. C. M., Nunes, C. A., Vietoris, V. (2013). SensoMaker: a tool for sensorial characterization of food products. Ciência e Agrotecnologia, 37 (3), 199-201.
Ramallo, L. A., Mascheroni, R. H. (2012). Quality evaluation of pineaple fruit during drying process. Food and Bioproducts Processing, 90, 275-283.
R Core Team (2015). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for StatisticalComputing, Vienna, Austria. Disponível em: <http://www.R-project.org/>. Acesso em: 12/03/2017.
Reis, C. R., Minim, V. P. R. (2006). Teste de aceitação. In: Minim, V. P. R. (Ed). Análise sensorial: estudos com consumidores, UFV, 67-83.
Santana, M. S., Della Lucia, S., Ferreira, E. B., Lopes, M. O. (2012). Caracterização físico-química e sensorial de néctares de uva tradicionais e light. Revista Unincor Três Corações. 10 (2), 229-238.
Santos, C. O. (2012). Aproveitamento industrial de “mel” de cacau (TheobromacacaoL) na produção de geleia sem adição de açúcar. (Dissertação). Universidade Federal da Bahia, Brasil.
Sousa et al (2011). Avaliação sensorial de néctar de manga tradicional e light pelo método tempo-intensidade e aceitação do consumidor. Alimentos e Nutrição. 22 (3), 367-378.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).