AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE MILHO (Zea mays L.) SOBRE O EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE BIOSSÓLIDO EM LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO NO CERRADO PIAUIENSE

Autores

  • Tancio Gutier Ailan Costa Mestrando em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici
  • Laécio Miranda Cunha Tecnólogo em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente
  • Bruna de Freitas Iwata Professora do Curso de Tecnologia Tecnóloga em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Teresina Central
  • Juliana Vogado Coelho Mestranda em Ciência do Solo da UFPR, Curitiba-PR
  • João Gabriel Pereira dos Santos Tecnólogo em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente
  • Gleide Ellen dos Santos Clementino Estudante de Pós-graduação em Estudos Geoambientais e Licenciamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Corrente

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.881

Palavras-chave:

Adubo orgânico. Agroecologia. Produtividade primária.

Resumo

O milho (Zea mays L.) está entre as espécies mais cultivadas no mundo, em que são cultivados cerca de 140 milhões de hectares, contribuindo para a produção de aproximadamente 610 milhões de toneladas de grãos. A produção do Zea mays L, está condicionado pelo uso de fontes de adubação, e esta, sendo realizada de forma adequada contribui para os índices de produção desta cultura, sendo a adubação química a mais utilizada.  No entanto, formas alternativas de inserção de nutrientes no solo vêm sendo testadas, sendo a aplicação de efluentes considerada uma alternativa viável em muitos casos. Assim, dentre os efluentes que apresentam este potencial, destaca-se o lodo de esgoto - tido como biossólido – proveniente das estações de tratamento de esgoto doméstico e/ou industrial.  Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação do biossólido no crescimento e produtividade do milho (Zea mays L.), em comparação com adubação mineral (NPK) e esterco bovino. O estudo foi realizado no município de Corrente (Piauí), em experimento montado na área do campus do Instituto Federal do Piauí. Para realização do estudo foram delimitadas seis parcelas para implementação do experimento, parcelas essas, dimensionadas em 1m x 1m, adjacentes. Dos tratamentos, três consistiram na aplicação do biossólido, em doses crescentes, sendo eles: de 0 Kg (T1) área testemunha sem adição de adubação, 1 Kg (T2), 2 Kg (T3) e 4 Kg (T4). Os demais tratamentos foram de esterco bovino 200 g (T5) e adubo mineral (NPK) 100g (T6). O plantio do milho foi realizado manualmente, utilizando-se quatro covas com três sementes em cada. O biossólido utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgoto do município de Corrente após tratamento com a cal virgem. Com os resultados obtidos pôde-se concluir que a aplicação do biossólido atende as necessidades da planta (milho) proporcionando aumento na germinação das sementes, crescimento das plantas, incremento de biomassa seca, e um maior crescimento das espigas com maior produtividade de grãos. Ressultados mais positivos quando comparados à adubação química e a adubação orgânica de referência (esterco bovino). Logo, o biossólido apresenta nutrientes necessários às plantas sendo o mesmo rico em matéria orgânica.

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Publicado

2019-02-14

Como Citar

Costa, T. G. A., Cunha, L. M., Iwata, B. de F., Coelho, J. V., Santos, J. G. P. dos, & Clementino, G. E. dos S. (2019). AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE MILHO (Zea mays L.) SOBRE O EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE BIOSSÓLIDO EM LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO NO CERRADO PIAUIENSE. Multi-Science Journal, 2(1), 1–6. https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.881

Edição

Seção

Ciências Agrárias

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