A PERCEPÇÃO DE MULHERES E HOMENS DOCENTES NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UFS SOBRE A DESIGUALDADE DE GÊNERO

Autores

  • MARIANA DÓREA F PINTO UFS
  • MARIA HELENA SANTANA CRUZ UFS

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v1i6.156

Palavras-chave:

Gênero. Educação. Qualificação. Contabilidade.

Resumo

O estudo tem a finalidade de verificar a existência de desigualdade de gênero sob a percepção de mulheres e homens docentes do curso de Ciências Contábeis da UFS/SE, em São Cristóvão. A pesquisa apresenta características qualitativas e quantitativas, visando compreender os fatos de maneira articulada, sem isolá-los do contexto em que se originam. O estudo de caso foi desenvolvido na Universidade Federal de Sergipe (UFS), com um universo de 14 docentes do curso de Ciências Contábeis. Foram consultados sites e documentos, através de entrevistas semiestruturadas.  Como não podemos considerar a mulher sem pensar o homem, analisamos as percepções de ambos os sexos sobre o fenômeno em questão. Os resultados indicam que há formas sutis de discriminação e segregação das mulheres no curso de Ciências Contábeis, exigindo delas esforço adicional para terem o mesmo reconhecimento que os homens.

Referências

BRUSCHINI, Cristina; PUPPIN, Andrea Brandão. Trabalho de mulheres executivas no Brasil no final do século XX. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.121, jan./abr. 2004.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade; Trad. Renato Aguiar. – 4º ed. – Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 2012.

CASTRO, Mary e LAVINAS, Lena (1992), “Do Feminino ao Gênero: a Construção de um Objeto” in COSTA, Albertina e BRUSCHINI, Cristina (orgs.), Uma Questão de Gênero, São Paulo, Fundação Carlos Chagas e Editora Rosa dos Tempos.

CRUZ, Maria Helena Santana. Trabalho, Gênero, Cidadania: Tradição e Modernidade. São Cristóvão: Edição UFS, Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2005. 390 p.:il.

ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. p. 149.

FREITAS, T.V. O cenário atual da divisão sexual do trabalho. São Paulo: SOF, 2007.

LAVINAS, L. Emprego Feminino: o que há de novo e o que se repete? In Dados, vol. 40, nº 1, 1997.

LEITE, C. L. de P. Mulheres: Muito Além do Teto de Vidro. São Paulo: Atlas, 1994.

LEITE, Carlos Eduardo Barros. A evolução das ciências contábeis no Brasil. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

LOBO, Elisabeth (1992), “O Trabalho como Linguagem: o Gênero do Trabalho”, in COSTA, Albertina e BRUSCHINI, Cristina (orgs.), Uma Questão de Gênero, São Paulo, Fundação Carlos Chagas e Editora Rosa dos Tempos.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, Rj: Vozes, 1997.

_______. Currículo, gênero e sexualidade. Portugal. Porto Editora, 2000.

LIMA JUNIOR, Luiz Pereira de. Gênero e Educação. Conc. João Pessoa, v.4, n 6, p.1- 80Jul./Dez.2001. Disponível em: http://www.adufpbjp.com.br/publica/conceitos/6/art_01.PDF. Acesso em: 09 jun. 2015.

MACHADO, Lia Zanotta. Perspectivas em Confronto: Relações de Gênero ou Patriarcado Contemporâneo? Brasília: [online]www.compromissoeatitude.org.br/wp-/content/uploads/2012/08/MACHADO_GeneroPatriarcado2000.pdf. Acesso em 30 abril 2015.

NUNES, Maria Thetis. Historia da educação em Sergipe. Sergipe: Editora Paz e Terra, v. 13, 1984. (Coleção Educação e Comunicação)

RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2002.

ROWBOTHAM, Sheila. Lo malo del patriarcado. In: Samuel, R. (Ed.) Historia popular y teoria socialista (pp.248-256). Barcelona: Crítica, 1984.

SAFFIOTI, Heleieth I.B. O poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1987, 120 p.

_________________. Gênero e patriarcado. Inédito, jan/2001.

SCOTT, Joan. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação e Realidade. Porto Alegre V. 16. No2, julho/dezembro. 1995.

SOUZA, Silmere Alves de. Atitude investigativa: procedimentos qualificador da formação e atuação do Assistente Social numa perspectiva crítico-dialética. São Cistóvão, 2007. [online] http://bdtd.ufs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=58. Acesso em 30 de abril 2015.

SPINDOLA, Thelma. SANTOS, Rosângela da Silva. Mulher e Trabalho: A História de Vida de Mães Trabalhadoras de Enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 11, n. 5, p. 593-600, set./out. 2003.

VELOSO, Renato. Notas introdutórias sobre o debate das relações de gênero. In: Universidade e Sociedade/ Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior – Brasília, Ano XII, n. 29, mar.2003, p. 53-56.

Publicado

2017-07-24

Como Citar

PINTO, M. D. F., & CRUZ, M. H. S. (2017). A PERCEPÇÃO DE MULHERES E HOMENS DOCENTES NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UFS SOBRE A DESIGUALDADE DE GÊNERO. Multi-Science Journal, 1(6), 28–36. https://doi.org/10.33837/msj.v1i6.156

Edição

Seção

Artigos e Comunicações