ALTERNATIVAS DE MANEJO DE CAPIM AMARGOSO

Autores/as

  • Juliana Lourenço Nunes Guimarães Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí
  • Fernando Couto de Araújo Senar Goiás
  • Gabriel Felipe Pereira de Sousa Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí
  • Julio Cesar de Lima Veloso Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí
  • Gabriel Laruzo Rabelo Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí
  • Marco Antônio Moreira de Freitas Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.925

Palabras clave:

Digitaria insularis, plantas daninhas, resistência, herbicidas, manejo integrado.

Resumen

O capim amargoso é uma importante planta daninha em áreas de cultivo de soja na região sudeste de Goiás nos últimos anos, devido ao seu difícil controle. Objetivou-se neste trabalho avaliar eficiência da aplicação de diferentes herbicidas, com ou sem roçada mecânica, para controle de D. insularis perenizada. O experimento foi conduzido no IF Goiano Campus Urutaí/GO, com capim amargoso cultivado em vasos de 12 L, manejado de duas formas até a aplicação dos tratamentos: capim não roçado, com 130 dias após o transplantio, e capim roçado aos 90 dias após o transplantio, com aplicação dos herbicidas após 40 dias, na rebrota. Os tratamentos com herbicidas foram: Glyphosate 1.440 g e.a. ha-1, Cletodim 108 g i.a. ha-1, Haloxifop-p-methyl 62,35 g. i.a. ha-1 e mais uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Foram realizadas avaliações visuais de controle em cinco épocas até os 42 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), sendo coletada a parte aérea das plantas aos 42 DAA para determinação da matéria seca. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste LSD de Fisher para comparação entre as médias, a 5% de probabilidade. Os herbicidas não proporcionaram controle das plantas não roçadas, com fitointoxicação abaixo de 7,6%. O manejo de roçada seguido pela aplicação dos herbicidas proporcionou controle significativo do capim amargoso, com fitointoxicação de 82%, 59% e 64% para os herbicidas Glyphosate, Cletodim e Haloxyfop-p-methyl, respectivamente, mas sem provocar a morte das plantas, se mostrando como alternativa viável a integração do método do controle mecânico seguido pelo controle químico para aumento da eficácia no manejo de capim amargoso em áreas com alto índice de infestação.

Biografía del autor/a

Juliana Lourenço Nunes Guimarães, Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí

Ciências agrárias

Citas

Asociación Latinoamericana De Malezas – ALAM. (1074). Recomendaciones sobre unificación de los sistemas de evaluación en ensayos de control de malezas (p.35-38). ALAM, Bogotá.

Brookes, G., Barfoot, P. (2016). GM crops: global socio-economic and environmental impacts 1996-2014. Dorchester: Pg Economics Ltda, UK, 198 p.

Carpejani, M. S., Oliveira Jr., R. S. (2013). Manejo químico de capim-amargoso resistente a glyphosate na pré-semeadura da soja. Revista Ciências Exatas e da Terra e Ciências Agrárias e Engenharias, 8(1), 26-33.

Correia, N. M., Acra, L. T., Balieiro, G. (2015). Chemical control of different Digitaria insularis populations and management of a glyphosate-resistant population. Planta Daninha, 33(1), 93-101.

Correia, N. M., Leite, G. J., Garcia, L. D. (2010). Resposta de Diferentes Populações de Digitaria insularis ao Herbicida Glyphosate. Planta Daninha, 28(4), 769-776.

Correia, N. M., Durigan, J. C. (2009). Manejo químico de plantas adultas de Digitaria insularis com glyphosate isolado e em mistura com chlorimuron-ethyl ou quizalofop-p-teruril em área de plantio direto. Bragantia, 68(3), 689-697.

Gemelli, A. et al. (2013). Estratégias para o controle de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glyphosate na cultura milho safrinha. Revista Brasileira de Herbicidas, 12(2), 162-170.

Machado, A. F. L. et al. (2006). Análise de crescimento de Digitaria insularis. Planta Daninha, 24(4), 641-647.

Machado, A. F. L. et al. (2008). Caracterização anatômica de folha, colmo e rizoma de Digitaria insularis. Planta Daninha, 26(1), 1-8.

Mondo, V. H. V., Carvalho, S. J. P., Dias, A. C. R., Marcos Filho, J. (2010). Efeitos da luz e temperatura na germinação de sementes de quatro espécies de plantas daninhas do gênero Digitaria. Revista Brasileira Sementes, 32(1), 131-137.

Monquero, P. A., Christoffoleti, P. J. (2003). Dinâmica do banco de sementes em áreas com aplicação frequente do herbicida glyphosate. Planta Daninha, 21(1), 63-69.

Oliveira Jr, R. S. (2011). Mecanismos de ação dos herbicidas. In: Oliveira Jr., R. S., Constantin, J., Inoue, M. H. (Eds.). Biologia e manejo de plantas daninhas. Omnipax Editora (p. 141-192).

Parreira, M. C., Espanhol, M., Duarte, D. J., Correia, N. M. (2010). Manejo químico de Digitaria insularis em área de plantio direto. Revista Brasileira Ciências Agrárias, 5(1), 13- 17.

R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. http://www.R-project.org/. Acesso em: 08 de outubro de 2017.

Silveira, H. M., Langaro, A. C., Cruz, R. A., Sediyama, T., Silva, A. A. (2018). Gyphosate efficacy on sourgrass biotypes with suspected resistance collected on GR-crop fields. Acta Scientiarum Agronomy, 40(1), 69-74.

Velini, E. D., Duke, S. O., Trindade, M. L. B., Meschede, D. K., Carnonari, C. A. (2009). Modo de ação do glyphosate. In: E. Domingues Velini et al. Glyphosate (p. 113). Botucatu: FEPAF.

Zobiole, L. H. S. et al. (2016). Controle de capim-amargoso perenizado em pleno florescimento. Revista Brasileira de Herbicidas, 15(2), 157-164.

Publicado

2019-04-22

Cómo citar

Guimarães, J. L. N., Araújo, F. C. de, Sousa, G. F. P. de, Veloso, J. C. de L., Rabelo, G. L., & Freitas, M. A. M. de. (2019). ALTERNATIVAS DE MANEJO DE CAPIM AMARGOSO. Multi-Science Journal, 2(1), 57–60. https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.925

Número

Sección

Agricultural Sciences

Artículos más leídos del mismo autor/a