ALTERNATIVAS DE MANEJO DE CAPIM AMARGOSO
DOI:
https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.925Keywords:
Digitaria insularis, plantas daninhas, resistência, herbicidas, manejo integrado.Abstract
O capim amargoso é uma importante planta daninha em áreas de cultivo de soja na região sudeste de Goiás nos últimos anos, devido ao seu difícil controle. Objetivou-se neste trabalho avaliar eficiência da aplicação de diferentes herbicidas, com ou sem roçada mecânica, para controle de D. insularis perenizada. O experimento foi conduzido no IF Goiano Campus Urutaí/GO, com capim amargoso cultivado em vasos de 12 L, manejado de duas formas até a aplicação dos tratamentos: capim não roçado, com 130 dias após o transplantio, e capim roçado aos 90 dias após o transplantio, com aplicação dos herbicidas após 40 dias, na rebrota. Os tratamentos com herbicidas foram: Glyphosate 1.440 g e.a. ha-1, Cletodim 108 g i.a. ha-1, Haloxifop-p-methyl 62,35 g. i.a. ha-1 e mais uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Foram realizadas avaliações visuais de controle em cinco épocas até os 42 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), sendo coletada a parte aérea das plantas aos 42 DAA para determinação da matéria seca. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste LSD de Fisher para comparação entre as médias, a 5% de probabilidade. Os herbicidas não proporcionaram controle das plantas não roçadas, com fitointoxicação abaixo de 7,6%. O manejo de roçada seguido pela aplicação dos herbicidas proporcionou controle significativo do capim amargoso, com fitointoxicação de 82%, 59% e 64% para os herbicidas Glyphosate, Cletodim e Haloxyfop-p-methyl, respectivamente, mas sem provocar a morte das plantas, se mostrando como alternativa viável a integração do método do controle mecânico seguido pelo controle químico para aumento da eficácia no manejo de capim amargoso em áreas com alto índice de infestação.References
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